quarta-feira, 8 de abril de 2009

Controle Remoto


É Remota toda e qualquer possibilidade de controle.
Ainda que se tente ninguém é capaz de prever acontecimentos, ações, sentimentos.
Á quase uma unanimidade nessa tentativa de controlar tudo e todos a sua volta.
Isso em razão dessa utópica comodidade onde seria muito agradável e seguro, ter tudo ao alcance dos olhos e das mãos.
Controlar, ato ou efeito de exercer controle, ter tudo a sua maneira e seu gosto por meio de comando, sob seu domínio e sua vigilância.
Mas ilude-se quem acha que o ser humano vem com botões, chaves de ignição ou comando de voz.
Burla o manual de instruções enigmático e incompreensívo,zomba da empresa idônea que o inventou.
Fomos construídos em larga escala, cada qual com suas peculiaridades, mas nenhum com selo de qualidade garantida, ou controle de fábrica.
Nem nós nem nosso vizinho, nem de perto nem de longe alcance. Mas viemos com um mecanismo: O livre arbítrio.
E tendo esse dispositivo é possível se ter um controle,adquirido com um dos maiores bens que alguém pode ter.Um bem durável o qual não se compra, e de ninguém se rouba.
O conhecimento, essa é a moeda.Conhecer seu mundo interior e exterior, fazer as escolhas certa, e o que é certo ou errado é muito complexo, relativo.É de aprendizado, de caráter, de índole.
Controle de si próprio sobre suas emoções e razões. Autoconfiança, botão pra se ter cautela, sempre no modo de economizar energia, Modo de espera.
Seria bem mais fácil, atentar para as precauções e recomendações de quem fabricou e tem experiência.
Seria bem mais confortável assumirmos nossa condição de dependentes.
Afinal estamos sujeitos á reparos e precisamos de manutenções freqüentes.
Dependemos do próximo, dependemos em absoluto do Divino e inexplicavelmente generoso dono da Loja.
Controle alheio, Controle Próprio, o tão sonhado Controle Remoto.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Era uma vez, um Caboclo Caipira...


Chapéu de palha, camisa xadrez, calça pula brejo,vida simples leva seu João sem frescura ou sofisticação, apenas vivendo cada dia na lida pra não faltar o pão.
Eles precisam de tão pouco, contenta-se com o mínimo, refrigerante quase nunca,frango assado só no domingo.
Uma vez por mês, lá na venda e ele é freguês, paga em mercadoria animais ou grãos, nesse tempo dinheiro não era preocupação..
A moeda é a troca, na roça nada se perde ou se joga fora.
O resto de comida alimenta os porquinhos que mais tarde viram torresminhos, também se vende a carne, a pele e a banha...mais moeda de barganha.
Lá não tem televisão, o maior divertimento e tocar a viola, e conta uns causo bão.
Prosear enquanto espera estiar pra modo de começar a terra arar e depois poder plantar.
O Luxo é Lixo não faz falta pra Dona Maria ela prefere do campo a calmaria.
Sua panelas de barro, seu fogão a lenha, a cadeira de balanço, as agulhas e linhas, o mais importante compromisso jogar o milho pras galinhas.
Vai levando a vida que se leva, sem desânimo ou chateação, na roça se acorda cedo e por isso nunca se deita tarde não.
Aliás, é bom economizar a querosene da lamparina, tem que dar até o fim do mês que é quando se sela o cavalo e vai pra venda outra vez.
Quem há de duvidar que na simplicidade também se encontre felicidade.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Atenção


Se a vida imita a arte, então que me perdoem os arteiros de plantão, pois andam pintando, dançando, cantando, escrevendo, encenando, na contra mão da evolução...
Se a vida é uma via de duas mãos, reescrevam as leis de trânsito, assim como fizeram com a gramática, pra que a justiça seja separada com hífens da lentidão.
Na avenida há um racha, quem racha a cuca vence e leva o troféu de inconseqüente, ou demente... Qualquer nome ao contrário de coitado, que se invente...
Sinal vermelho pra quem derrama e não doa sangue.
Sinal verde pra quem cuida da Amazônia.
Sinal amarelo de atenção, pra quem nem mais fica vermelho de vergonha...corrupção.
Vergonha do descaso que por acaso somos submetidos.
Dormimos e acordamos num submundo desevoluído...Mais dormimos...

Pobre x Rico lúgubre Partida


Bolso vazio, bolso furado, saco sem fundo, saco rasgado.
O que eu queria comprar , dinheiro nenhum poderia pagar.
Dólar, Euro, Real, Prata, Ouro, Níquel...irreal.
Ainda que me falte o papel, que eu junte, ou que me sobre a moeda.
Que esses poucos trocados me sirvam de reserva.
Reservando meu lugar, ingresso popular, cadeira cativa no estádio...Jogo da vida.
Pobre x Rico lúgubre Partida...

domingo, 5 de abril de 2009

Não ame só o Sol...


Hoje o sol não quis sair, nem tímido nem de longe, deve estar se preparando para alguma ocasião primorosa, em vez dele...a chuva dançou em todos os rítimos gloriosa...
Abusada, caiu sem parar, os campos todos encharcados seja lá o que for que estejam plantados ou á plantar...
O vento companheiro dela veio junto, ta ai exemplo de companheirismo nunca a deixa só.. em suas tarefas ou delitos.
Vem fazendo arruaça junto com a chuva que cai tanto, quase de pirraça... balançando as copas, botando as folhas pra correr...
Mas não os veja só como vilões, são tão necessário pra tudo crescer..
A chuva pra Regar , o vento pra Semear...
O sol pra tal ocasião :O ciclo da Vida...continuar.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Rascunho


A caneta me salta a mão, ou seria os dedos saltam nas teclas? As palavras vem a boca, ou seria vem á imaginação...
Proseio com meu lado de dentro... escrevo da boca pra fora, escrevo por falta de eloqüência escrevo sem conseqüência...
Escrevo porque gosto, escrevo por desgosto, escrevo porque existem questionamentos e respostas sem fundamento...
Escrevo sem começo , meio, ou fim.Escrevo pra desafogar a mim...
Escrevo em rima , verso, conto, texto ou prosa...
Rima com Sina, Verso do avesso, conto o que eu quero , o que espero do mundo que eu crie, a arte de inventar , no meu mundo eu sei cantar, no seu não posso desafinar...
Texto intenso, de uma prosa sem rima, de um verso controverso...
Aquém ler lixo literário, eu prefiro rascunho de desabafo.

O Causo dos Namorados


Um casal de namorados, ela de vestido e laço de fita, ele de terno elegante de revista.
Filme romântico, pipoca refrigerante, tudo muito excitante...
Mão, na mão, olhar de reprovação.
Fim da noite, fim da corte.
Beijo roubado, tapa estalado.
Beijo devolvido, chamegos consentidos.
Depois da insistência, logo a conseqüência.
Nada de precaução, agora que capriche na criação.
Três crianças, criadas por acaso, no causo dos namorados.
Olhe só pra você ler, que na sexta linha, fim da noite era pra ser!

Um brinde as coisas simples da Vida...


Um brinde as coisas simples da Vida...

Ouça o tilintar das taças, por meias de um líquido qualquer que sirva para comemorar as pequenas grandes alegrias da vida..bem vivida...que não me tire a sobriedade para que eu não confunda ilusão com realidade....

Cheiro de chuva, brincadeira de rua,vôo de borboleta, andar de bicicleta,bola de gude, arremesso de cuspe...subir em arvore que Deus me segure...
Apito, pirulito, pirocopitero, papel de carta, bala de goma,pipa, pipoca, lápis de cor, cheiro de flor, bochechas coradas , primeiro beijo,sensação de pudor...
Palhaço de circo, família, paquera, primavera, amigo....,bolo da avó preferido...cachorro quente, língua de sogra...semente.
Bife, batata frita, frutas, bexiga colorida, laço de fita...
Poça d água, foto branco e preto, viagem, 1º lugar, nota 10, primeiro namorado, nascimento, casamento.
Filme, Teatro, algodão doce, porta retrato.,Mine saia, picolé um puxão de orelha até...
Que a mente não me vem todas, não por falta de importância, já que com certeza experimentei, ou não teria tido eu uma infância...
Sorrir, cantar, dançar, correr, pular, sonhar, subir, todo e qualquer verbo que servia pra agir e reagir, fazer, e acontecer....... Viver tentando excluir sempre o verbo Sofrer, mesmo sabendo que o ultimo deles de se Viver é o Morrer....

Filme da vida


A quem diga amei, e fui amado, chorei , sorri, fiz feliz e fui magoado...
No filme da vida, comedia, drama , suspense, Terror fica na prateleira escondida Deus que me livre de alma perdida...
Suspense, está suspenso toda forma de infelicidade, crueldade, desumanidade..
A única regra é que não há regra, nem na vida , nem nos Romances, que nem de longe lembram os príncipes dos contos... talvez os sapos desbotados, não no meu caso...
As bruxas estão soltas, prendam-me se for louca, mas a quem prove primeiro... se sou a única a viver devaneios...
Quem nunca se auto medicou, dor, febre, analgésico, antitérmico ou seria antipirético, tanto faz ou faz tanto...
De Médico, escritor e doido todo mundo tem um pouco...

Girassol


Á quem olhe só mais uma planta, flor, organismo vegetal , espécie viva verde, dotada de clorofila, sem nada de especial....
Eu prefiro Flor do Sol, muito além de só decoração, imponente, majestoso de intrigante rotação.
Perder-se em sua casa, balsamo, tranqüilizante..., num tapete verde, amarelo-laranja, Alheia a ponteiros , trilhando meus caminhos de devaneios...
Simplesmente voltado para o Sol , astro Rei, a quem devemos respeito disso eu sei,,, já disse o sábio “Os homens não permanecerão na Terra para sempre, mas em sua busca para a luz e espaço, penetrará primeiro timidamente além da atmosfera, e mais tarde conquistará para si todo o espaço PERTO do Sol.
E essa flor do Sol, filha sua, vota-se para absorver o seu melhor...
Eu me volto pra absorver o melhor da Vida, cada lição cicatriza uma ferida... quem sabe um dia tbém seja sua filha...
Nessa escola, não a quem se diga mestre,aluno ou professor que de cola nunca precisou , todos em busca de reconhecimento, da nota mais alta , em busca de aceitação, aprovação, mas só conquista aplausos no palco vida quem tem audácia, de ser esponja como o Girassol.